Tomar
 
 
Centro histórico de Belmonte. No nosso país, o seu ...
 

Samuel Schwarz, polaco, de origem judaica, nascido em 1880 na cidade de Zgierz.

Com a idade de 18 anos, Samuel deixou a casa dos pais para ir estudar engenharia mineira, em Paris. Trabalhou depois em Espanha; Suiça; Costa do Marfim e na Rússia, onde conheceu sua futura esposa e se casou.

Com o princípio da 1.ª Guerra Mundial, o casal veio para Portugal, em 1915, onde ficou a viver definitivamente. Foto 1, Foto 2

Foi Samuel Schwarz que identificou um edifício, que servia de armazém de batatas e anteriormente de prisão, como sendo a primitiva sinagoga do século XV. Foto 3

Em 1923, comprou o prédio e dirigiu as escavações que ali se realizaram, voltando a dar ao templo o seu aspecto original. Foto 4, Foto 5, Foto 6

Em 1933, o ministro da Educação era um tomarense. Na cidade pensou-se ser altura de pedir ao Estado que comprasse a sinagoga, para ali instalar um Museu Luso -Hebraico. O Estado respondeu que não tinha dinheiro para isso.

Em 1939, o engenheiro Samuel Schwarz ofereceu o edifício da sinagoga ao Estado, na condição de ali se instalar o museu. Foi assim que nasceu o Museu Luso – Hebraico Abraão Zacuto, que hoje podemos visitar. Foto 7, Foto 8, Foto 9

Nesta ocasião, o Estado português concedeu a Samuel Schwarz e a sua esposa a cidadania portuguesa. Nesse mesmo ano começou a 2ª Guerra Mundial, onde os judeus foram terrivelmente perseguidos.

O engenheiro Samuel Schwarz faleceu em 1953.

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