Tomar
 
 
A torre-igreja (Charola), tal como a torre de Menagem, ...
 

Foi por aqui que começou a construção da igreja, em 1510. Primeiro tinha que se vencer a inclinação do monte e “inventar” chão, até chegar ao nível da torre-igreja do castelo, a Charola. Foto 1, Foto 2

D. Manuel chamou Diogo de Arruda para dirigir os trabalhos e é a este arquitecto que pertence o desenho da fachada poente. Foto 3

Diogo de Arruda desenhou-a em quatro planos, uns sobre os outros, coroados por um friso de esferas armilares e cruzes de Cristo. Foto 4, Foto 5, Foto 6, Foto 7, Foto 8, Foto 9

O tema central da composição é a famosa Janela do Capítulo. É a partir dela que toda a fachada se desenvolve como um conjunto. Foto 10, Foto 11, Foto 360º, Foto 12

O centro está no homem, de longas barbas, mesmo por baixo da Janela. Segura uma grande raiz de carvalho, de onde “nasce” a Janela. A corda, que dá um nó no seu pescoço, amarra toda a igreja. Foto 13, Foto 14, Foto 15, Foto 16, Foto 17

Na verdade, esta corda com nós é uma espécie de assinatura de Diogo de Arruda. O arquitecto usou-a noutros edifícios que construiu às ordens de D. Manuel. Foto 18

A Janela do Capítulo é apontada como a obra-prima do manuelino em Portugal, tanto pela qualidade como pela quantidade generosa do trabalho. A decoração parece que não pára de “nascer” da parede, sobrepõem-se uma sobre a outra, num sem fim de pormenores. Foto 19, Foto 20

A Janela representa, de uma forma simplificada, uma Árvore de Jessé. Mas o que é uma Árvore de Jessé?! É uma representação da árvore genealógica de Jesus Cristo, a partir do seu mais antigo antepassado, Jessé. Vamos ver as imagens, para perceber melhor. Foto 21, Foto 22, Foto 23

Então, para descobrirmos a Árvore na Janela, comecemos por encontrar Jessé, um velho com uma árvore a nascer-lhe do corpo. Foto 24

A partir da raiz/tronco que Jessé segura, cresce toda a Árvore e toda a Janela. Vamos ver. Foto 25, Foto 26, Foto 27, Foto 28, Foto 29, Foto 30, Foto 31, Foto 32, Foto 33

Mas a Árvore não se limita à Janela. Por toda a fachada da igreja manuelina, outras árvores sobem em direcção aos céus. Os botaréus cilíndricos, um em cada esquina, são duas enormes “árvores”, dois sobreiros de pedra. Foto 34, Foto 35

Representam dois poderes diferentes, o dos homens e o de Deus. Vamos ver as diferenças. Foto 36, Foto 37, Foto 38, Foto 39, Foto 40, Foto 41, Foto 42, Foto 43, Foto 44, Foto 45

E se as “árvores” da fachada poente se espalhassem ao resto da igreja?! Vamos espreitar um dos janelões por onde entra a luz no coro, na fachada sul… Foto 46, Foto 47 …E “atravessá-lo”, para o ver por dentro. Foto 48, Foto 49

Como já estamos dentro do coro, se olhamos para a parede do outro lado da igreja... Foto 50, Foto 51, Foto 52

...Parece que todo o edifício é um grande bosque, em 3 dimensões! Afinal, não é só com a corda que Diogo de Arruda abraça a igreja, a Natureza também está em todo o lado. Foto 53

No último plano da fachada está o óculo que ilumina o interior do coro. À sua volta, a grossura da parede foi esculpida como se fosse a vela de um barco soprada pelo vento. Foto 54, Foto 55

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