Tomar
 
 
Poço da cisterna, junto à torre de Menagem (século ...
 

Desde os tempos do castelo templário que o abastecimento de água era um problema. Havia dois poços dentro das muralhas, mas eram as cisternas, sobretudo com o Convento, que garantiam a água necessária. Foto 1, Foto 2, Foto 3

Depois, à medida que o Convento foi crescendo, a falta de água fazia-se sentir cada vez mais. Piorou, no tempo de D. João III, quando se aumentaram as instalações e o número de religiosos. Não havia água que chegasse para tanta gente! Foto 4, Foto 5, Foto 6

Esta situação só se resolveu quando dois reis, da dinastia filipina construíram o aqueduto dos Pegões e levaram a água até ao Convento. Foto 7, Foto 8

O início da obra dá-se em 1593 e vai levar 24 anos até a água correr no Convento, em 1617. O aqueduto é a grande obra dos Filipes em Tomar. Foto 9

Filipe I entregou a direcção da obra a Filipe Terzi. Curiosamente, o arquitecto começou esta enorme obra de engenharia… pelas duas pontas! Foto 10

Terzi morreu em 1597, Filipe I no ano seguinte. A construção do aqueduto é então continuada pelo novo rei, Filipe II, e pelo arquitecto Pedro Fernandes de Torres. Foto 11

Captando a água a 5,5km de Tomar, o aqueduto faz a água percorrer essa distância só com a força da gravidade, ou seja, mantendo constante uma pequeníssima inclinação que faz a água correr. Foto 12, Foto 13

Para levar a água ao Convento, o aqueduto tem de vencer o desnível do terreno em dois vales. É precisamente no dos Pegões que o aqueduto tem o seu troço mais espectacular. Duas fiadas de arcos formam dois andares, para vencer o desnível do terreno e manter os canos com a inclinação certa, para a água correr. Foto 14, Foto 15, Foto 16, Foto 17, Foto 18

Depois do vale dos Pegões, parecem fáceis todos os obstáculos que o aqueduto teve de vencer. Foto 19

Ao longo do percurso existem pequenas casas, com a cruz de Cristo no cimo da abóbada. São as Casas-de-Água. No vale dos Pegões está uma delas, mesmo à beira da estrada, fácil de visitar. Foto 20, Foto 21, Foto 22, Foto 23, Foto 24

A água, captada em quatro nascentes, chegou primeiro à Cerca do Convento (Mata dos Sete Montes). Foto 25, Foto 26, Foto 27

Só 3 anos mais tarde vai chegar ao dormitório dos freires, já no edifício do Convento. Foto 28, Foto 29, Foto 30, Foto 31, Foto 32, Foto 33, Foto 34, Foto 35

Uma obra tão grande e que tantos benefícios trouxe ao Convento, era razão para os Filipes se sentirem orgulhosos. Foto 36, Foto 37.

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