Tomar
 
 
Castelo de Abrantes.
 

Foi em Tomar que o exército português se juntou e preparou a estratégia para a grande batalha.

A decisão das Cortes de Coimbra, escolhendo o Mestre de Avis para rei de Portugal, não agradou a D. João I de Castela e a sua esposa, D. Beatriz. O Mestre de Avis, agora D. João I de Portugal, estava no castelo de Abrantes quando soube que o rei castelhano tinha invadido o país.

Decidiu fechar-se no castelo e resistir ao cerco, como já fizera em Lisboa. Porém, o Condestável, ou seja o Comandante do exército português, D. Nuno Álvares Pereira tinha outra opinião! Foto 1, Foto 2

D. Nuno queria sair ao encontro dos invasores e dar-lhes batalha. Quando expôs a sua ideia e viu que o rei não concordava, deixou metade do exército a D. João e partiu ao encontro dos castelhanos. O rei de Portugal viu-se obrigado a ir atrás de D. Nuno, com o resto dos guerreiros.

Em pleno mês de Agosto, milhares de homens e animais puseram-se em marcha, de Abrantes até Tomar, para onda tinha seguido Nuno Álvares. Segundo a lenda, o rei sentiu os efeitos do calor e parou para matar a sede, numa fonte da serra de Tomar. Logo ficou conhecida como a Fonte de D. João, dando o nome à povoação que ali nasceu. Foto 3, Foto 4

Quando o rei chegou, já D. Nuno estava acampado com os seus homens, junto ao Nabão, na zona de S. Lourenço.

A terra tem esse nome, para festejar o encontro das duas metades do exército português, a 10 de Agosto, dia de S. Lourenço. Foto 5, Foto 6, Foto 7, Foto 8, Foto 9, Foto 10, Foto 11, Foto 12, Foto 13, Foto 14, Foto 15, Foto 16, Foto 17, Foto 18, Foto 19.

Foi em Tomar que se preparou, na Várzea Grande, a famosa táctica do quadrado, usada na batalha de Aljubarrota. Isso contou, no século XV, Fernão Lopes na sua Crónica de D. JoãoI. Foto 20

Ainda segundo Fernão Lopes, partiram de Tomar, rumo à batalha de Aljubarrota, 1700 lanças, 800 besteiros, 4000 combatentes a pé, cerca de 6.500 homens no total. O exército castelhano era formado por 30.000 soldados! Foto 21, Foto 22

A vitória dos portugueses, comandados por D. Nuno, foi tão espantosa que só poderia tratar-se de um milagre, pensou o rei. Como agradecimento, mandou construir o mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha. Foto 23, Foto 360º

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