Tomar
 
 
Lagares d`El-Rei. Pintura de Maria de Lourdes Mello ...
 

Mas onde ficavam esses lagares e moinhos? Exactamente onde hoje se encontram os lagares d'El-Rei e o edifício da Moagem, entre a Ponte Velha e a actual Rotunda. Foto 1

Logo no século XII os Templários constroem o açude dos Frades, desviando parte do Nabão para um canal, a Levada. Foto 2, Foto 3

A água, desviada para este canal, passava por baixo dos lagares, através de estreitos túneis. A sua força fazia funcionar os mecanismos que davam a energia aos moinhos e lagares. Foto 4, Foto 5, Foto 6, Foto 7

Nesse tempo não existia a actual rua Everard, ainda hoje mais conhecida como rua da Levada. Então, os areais do rio chegavam até à rua dos Moinhos, que ficou a chamar-se assim por ser a rua mais perto dos moinhos, mesmo à beira do rio. Foto 8, Foto 9, Foto 10, Foto 360º, Foto 11

Dos lagares que chegaram aos nossos dias, os mais antigos são os que ficam junto à Ponte Velha, o do Alcaide-Mor e o do Secretário. Para alguns autores, estes lagares terão nascido no século XIII. Foto 12, Foto 13, Foto 14

Sabemos que o lagar do Secretário recebeu grandes obras no princípio do século XVIII. É por isso que a data está assinalada, sobre a porta. Foto 15, Foto 16, Foto 17

Depois temos os lagares de Martim Teles e o Novo, que já existiam, pelo menos, no século XVI. Foto 18, Foto 19, Foto 20, Foto 21, Foto 22,

Além destes, houve ainda o lagar da Cruz e o lagar d’El-Rei. O lagar d’El-Rei, apesar de já não existir, acabou por dar o seu nome ao conjunto dos lagares Foto 23, Foto 24

Também os moinhos aqui funcionaram durante muitos séculos, aproveitando a força das águas do rio. Ficavam ao fundo da Levada, já perto da zona da actual Rotunda. Foto 25

Nada resta dessas construções antigas, a não ser o moinho “A Nabantina”, o último que aproveitou as águas do Nabão como força motriz. Foto 26, Foto 27, Foto 28

Logo no início do século XX, Tomar foi a quinta cidade do país a ter energia eléctrica. Foto 29, Foto 30, Foto 31

Com a electricidade, já não era preciso aproveitar a força do rio para moer os cereais. Apesar disso, a grande moagem “A Portuguesa” foi construída junto ao Nabão, no mesmo lugar onde, durante séculos, trabalharam moinhos e lagares. Foto 32, Foto 33, Foto 34

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