Tomar
 
 
Estátua que se julga representar D. Afonso Henriques, ...
 

D. Afonso Henriques, o Fundador, ou o Conquistador – 1º rei de Portugal, entre 1143 – 1185. Foto 1

1109 – Nasce, talvez em Viseu.

1111 – É baptizado na capela românica de S. Miguel, construída pelo conde D. Henrique, mesmo junto ao castelo de Guimarães. Foto 2, Foto 360º

1112 – Morre o conde D. Henrique, o seu pai. O Condado Portucalense passa a ser governado por D. Teresa, a mãe do pequeno Afonso. Foto 3

1125 – Aos dezasseis anos, na catedral de Zamora, arma-se cavaleiro a si próprio, como só os reis faziam. Foto 4

1127 – É cercado no castelo de Guimarães pelo rei de Leão, o seu primo Afonso VII. Foto 5, Foto 360º

1128 – Batalha de S. Mamede.

Apoiado pelos nobres do Condado Portucalense, vai enfrentar, no campo de S. Mamede – Guimarães, os partidários de sua mãe, na sua maioria nobres galegos. D. Teresa beneficiava-os com terras e cargos, para descontentamento da nobreza portucalense.

O exército comandado por Afonso Henriques saiu vitorioso e o jovem, de dezoito anos, passou a governar o Condado Portucalense. Foto 6

1131 – Fundação do mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.

É também nesta altura que o rei se transfere de Guimarães para esta cidade, que passa a ser capital do novo reino de Portugal, a partir de 1143. Foto 7

1139 – Batalha de Ourique.

Segundo a tradição, Afonso Henriques venceu um exército de cinco reis mouros que se tinha reunido contra ele. Antes da batalha é aclamado como rei pelos seus cavaleiros.

Gualdim Pais, então com 21 anos, era um desses homens. Lutou com tanta coragem que, após a batalha, foi armado cavaleiro pelo rei. Foto 8, Foto 9

1143 – Assinatura do Tratado de Zamora.

Na mesma cidade em que se armara cavaleiro, Afonso Henriques é reconhecido pelo seu primo como rei de um país independente. Nascia Portugal. Foto 10

1146 – Casamento do rei de Portugal com D. Mafalda.

1147 – Um ano fabuloso!

5 de Março – Nascimento do primeiro filho de Afonso Henriques, o príncipe Henrique.

Esta criança, que foi educada para ser o futuro rei de Portugal, morreu com oito anos. O outro rapaz, que entretanto tinha nascido, chamava-se Martinho. Como esse nome era considerado pouco próprio para um rei, mudaram-no para Sancho quando se tornou herdeiro do trono. Viria a ser D. Sancho I, o segundo rei de Portugal.

15 de Março – Conquista de Santarém.

Apenas dez dias depois de ser pai pela primeira vez, acompanhado apenas por 120 guerreiros, entre os quais estava Gualdim Pais, vai conquistar aos mouros a bem defendida cidade de Santarém.

O ataque fez-se de surpresa, no silêncio da madrugada. Os portugueses encostaram escadas às muralhas e, depois de eliminarem os guardas, abriram as portas do castelo aos companheiros. Foto 11

25 de Outubro – Conquista de Lisboa.

Só foi possível o ataque a Lisboa depois da conquista de Santarém. Agora, os árabes já não podiam atacar, pela retaguarda, o exército que cercasse a cidade. Mesmo assim não era fácil… Lisboa era defendida por 15.000 combatentes e protegida por fortes muralhas. D. Afonso Henriques poderia reunir 15.000 soldados, mas para conquistar a cidade precisava do dobro dos homens.

No final de Junho, parou na cidade do Porto uma armada de 13.000 Cruzados a caminho da Terra Santa, onde iam combater os muçulmamos. Então, porque não começar aqui essa luta? Afonso Henriques convenceu-os a ajudarem-no no cerco a Lisboa, a maior cidade marítima da Península Ibérica. Em troca, podiam ficar com todo o saque depois da conquista.

Ao fim de quatro meses de cerco, os árabes aceitaram render-se, abandonando a cidade num prazo de cinco dias e deixando todos os seus bens. Foto 12, Foto 13, Foto 14

1152 – Fundação do Mosteiro de Alcobaça. Foto 15

1154 – Nasce D. Martinho, futuro rei D. Sancho I.

1155 – Morre o príncipe D. Henrique.

1157 – Conquista de Alcácer do Sal, com a ajuda dos Templários.

É no ataque a este castelo árabe que morre D. Pedro Arnaldo, o Mestre dos Templários. Este cargo é então ocupado por Gualdim Pais, que virá fundar a cidade de Tomar e torná-la na “capital” dos vastos territórios em poder dos Templários. Foto 16

1159 – Doação do território de Ceras aos Templários.

1160 – Início da construção do castelo de Tomar e fundação da cidade.

1162 – Gualdim Pais doa o 1º foral a Tomar.

1165 – Geraldo Geraldes, o Sem Pavor, conquista Évora.

Geraldo é um personagem histórico envolto num certo mistério. Para uns, era um fora da lei, fugido à justiça; para outros, um nobre de mau feitio, vindo do norte do país. No que todos concordam é que comandando um exército de ladrões, conquistou quase todo o Alentejo, conseguindo o perdão do rei e tornando-se seu aliado. Foto 17, Foto 18, Foto 19

1169 – Desastre de Badajoz.

Sempre foi a vontade do rei que decidiu e comandou a reconquista das terras aos árabes. Afonso Henriques sempre dirigiu a Reconquista Cristã para sul, em direcção ao Algarve. Porém, agora deixa-se influenciar por Geraldo Geraldes e, em vez de continuar para sul, vai atacar no interior da Península Ibérica, um território que o rei de Leão também queria para si.

O alvo é a importante cidade árabe de Badajoz. Geraldo ataca, chega a entrar nas muralhas e a tomar a cidade, mas os mouros resistem-lhe na alcáçova, o último reduto defensivo. Afonso Henriques veio reforçar com as suas tropas o cerco da alcáçova, mas não contou com os interesses do seu genro, o rei de Leão, que se aliou aos árabes de Badajoz e veio cercar D. Afonso.

Feito prisioneiro pelos soldados do rei do rei leonês, foi libertado após dois meses, mas nunca mais pôde voltar aos campos de batalha. Foto 20

1170 – Construção do castelo de Almourol pelos Templários. Destinava-se, com o de Tomar e outros construídos pelos Templários entre o Tejo e o Zêzere, a travar possíveis ataques dos exércitos árabes em direcção a Coimbra, a capital do reino no tempo de D. Afonso Henriques. Foto 21

1174 – Gualdim Pais dá o segundo foral a Tomar.

1179 – O Papa Alexandre III reconhece a independência do reino de Portugal, através da bula Manifestis Probatum. Foto 22

1185 – D. Afonso Henriques morre em Coimbra.

O primeiro rei português está sepultado em Coimbra, no mosteiro de Santa Cruz, a capital ao tempo que D. Afonso Henriques fundou o reino de Portugal. Foto 23

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